DESCRIÇÃO DA LARVA MIGRANS
Erupção
linear, serpiginosa, eritematosa, discretamente elevada, e muito
pruriginosa conseqüente do deslocamento da larva na pele (Figura 1).
As áreas mais afetadas são pés, pernas e nádegas. Algumas vezes
observa-se quadro eritêmato-papuloso que dificulta o diagnóstico.
Figura 1: Larva Migrans.
![](http://www.medicinanet.com.br/imagens/20090531124301.jpg)
SINONÍMIA
Dermatite serpiginosa, bicho geográfico.
ETIOLOGIA DA LARVA MIGRANS
Larvas das espécies Ancylostoma caninum, Ancylostoma brasiliensis e Strongiloides stercoralis.
RESERVATÓRIO
Cães e gatos.
MODO DE TRANSMISSÃO DA LARVA MIGRANS
Adquirida pelo contato da pele com solo contaminado por fezes de animais.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Não há.
PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE DA LARVA MIGRANS
Não há transmissão pessoa a pessoa.
COMPLICAÇÕES DA LARVA MIGRANS
Impetiginização com infecção secundária.
DIAGNÓSTICO DA LARVA MIGRANS
Clínico e epidemiológico.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Eeczema
de contato e alergia a picada de insetos. Piodermites e Tinha dos pés:
principalmente nas formas papulosas e eczematizadas o diagnóstico é
difícil.
TRATAMENTO DA LARVA MIGRANS
Uma
ou poucas lesões: usa-se a pomada de Tiabendazol a 5% três vezes ao
dia, durante 10 dias. Muitas lesões: usar o tiabendazol sistêmico na
dose de 25 mg/kg de peso, duas vezes ao dia, 5 a 7 dias. Albendazol 400
mg/dia em dose única ou repetido durante três dias consecutivos.
Ivermectina na dose única de 200 mg/kg.
CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS DA LARVA MIGRANS
Pode ocorrer em surtos em creches, escolas. Freqüente em praias.
OBJETIVOS DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Não é objeto de vigilância epidemiológica.
NOTIFICAÇÃO
Não é doença de notificação compulsória.
MEDIDAS DE CONTROLE DA LARVA MIGRANS
Proibir
cães e gatos em praias. Evitar áreas arenosas, sombreadas e úmidas. Nas
escolas e creches, as areias para diversão devem ser protegidas contra
os dejetos de cães e gatos.
Não andem descalços na rua...
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