Para exemplificar, a escritora conta como é feito um prato tradicional da culinária islandesa, que pode ser extremamente nojento para outras culturas. Primeiro, pescam um tubarão da groenlândia, cuja carne é naturalmente tóxica. Depois, enterram a carcaça para putrefação - estado de decomposição de corpos mortos - e depois passam o tubarão por várias sessões de congelamento e descongelamentos. A carne, então, fica seca e com cheiro de uma substância chamada amoníaco, semelhante a produtos de limpeza.
Se seu estômago se embrulhou só de ler isto, fica o aviso: os islandeses afirmam que o alimento é um dos mais saborosos do país. Portanto, o fato de acharmos essa carne estranha e os consumidores da Islândia a considerarem uma delícia é a prova, segundo a psicóloga, de que o nojo está ligado a conceitos prévios.
No livro, Rachel ainda afirma que a repulsa nem sempre está relacionada aos nossos cinco sentidos básicos, pois existe, também, uma espécie de "indignação moral". Um outro exemplo é um judeu recusar uma toalha que tenha sido usada por Adolf Hitler no passado.
A publicação ainda não está disponível no Brasil, mas pode ser comprada em inglês, clicando aqui.
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